E do dia 24/06 a 02/07 a programação segue com as tradicionais Sambadas de Junho. Reunindo canto, dança, percussão, oralidade, cultos e costumes, o projeto Sambadas do Amaro Branco destina-se à manutenção dos folguedos e festividades juninas no bairro do Amaro Branco, em Olinda. É uma forma de preservar e valorizar a identidade étnica e ressaltar a importância histórico cultural dessa comunidade olindense, que se mobiliza no mês de junho, há mais de 50 anos. Na festa são louvados os santos mais festeiros do devocionário popular junino, através de celebrações que se fundem a eventos míticos, reatualizando crenças e reafirmando tradições.
PROGRAMAÇÃO
Dia 10 e 17/06 – Projeto de Circulação Coco do Amaro Branco, no Virgulino Cachaçaria, Carmo
Dia 24/06 (21h) – Dia de São João tem Coco da Vila dos Pescadores, no Amaro Branco, em Olinda
Dia 29/06 (21h) – Dia de São Pedro com Coco do Pneu, no Amaro Branco, em Olinda
Dia 02/07 (19h) – Lançamento do DVD O Coco, a roda, o pneu e o farol, no Ponto de Cultura Coco de Umbigada, em Guadalupe, Olinda
Circulação Coco do Amaro Branco
Virgulino Cachaçaria, Rua do Sol, nº 319, Carmo, Olinda.
Entrada gartuita
Informações: (81) 8602.0804
Sambadas no Amaro Branco:
24/06 e 29/06 - a partir das 21hs, no Amaro Branco,Olinda
HISTÓRIA - Celeiro natural do coco em Pernambuco, a riqueza musical do Amaro Branco reproduz acervo representativo da tradição deste ritmo no estado. O primeiro registro fonográfico só foi possível em 2004, através da gravação do CD de título homônimo, apoiado pelo Funcultura/PE, apresentando a mestra Ana Lúcia e os mestres Dédo e Ferrugem.
História das sambadas - Coco da Vila dos Pescadores em homenagem a São João é organizado por D. Glorinha que, aos 77 anos de idade, e é a mestra mais velha da comunidade. Em 2003 iniciou-se uma ação de registro fonográfico e audiovisual dos mestres do Amaro Branco que continua se estendendo até os dias atuais.
O Coco do Pneu é outra tradição consolidada no Amaro Branco. Com mais de 20 anos de sambadas juninas em homenagem a São Pedro, a brincadeira iniciou-se com a inusitada pescaria de um pneu de trator. Alguns dizem que era de avião, trazido ao Amaro Branco pelo pescador Ivo da Janoca que o colocou embaixo de uma árvore para servir de banco à turma que se reunia em volta, para beber, comer, dançar e cantar cocos.
Foto: Emiliano Dantas.
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