Logo na chegada, eram perceptíveis as diferenças no espaço, que é rodeado por casas da familia do Mestre Salustiano, falecido dois anos atrás.
Este ano se apresentaram os grupos Boi Brasileiro (do falecido Mestre Biu Roque, de Itaquitinga), Estrela de Ouro (Mestre Biu Alexandre, de Condado), Boi Pintadinho (Mestre Ulisses de Olinda), Boi de Ouro(Mestre Araujo, de Pedra de Fogo - PB), Boi Pintado (Mestre Grimário, de Aliança) e Cavalo Marinho do Neguinho (Mestre Irineu, de Nazaré da Mata).
Os grupos se apresentaram ao mesmo tempo, e o público, numeroso e participativo, pode alternar a observação de cada apresentação, conferindo as particularidades entre os diferentes cavalos-marinho de várias cidades.
E por falar em particularidade, chamou a minha atenção o Boi de Ouro, da cidade de Pedra de Fogo, cidade paraibana vizinha à Itambé, na Mata Norte de Pernambuco. O ritmo é um tanto diferenciado, algumas alterações na entonação e na representação dos personagens, as figuras, sem falar na presença do violino tocado com arco de rabeca, quando, mais comumente, é este último instrumento mais rústico o mais encontrado no cavalo-marinho.
Abaixo algumas fotos do Encontro de Cavalo-marinho da Casa da Rabeca, festa que foi até a manhã do dia 26 com encerramento comandado por Mestre Biu Alexandre e o seu Cavalo-marinho Estrela de Ouro.
Cavalo-marinho Boi Pintado (Aliança)
A bexiga do boi marca a música
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